Baseada na história infantil “Chapeuzinho Vermelho”, com discussões temáticas mais Adultas!
Ao ver que quem dirigia o filme era Catherine Hardwicke, mesma diretora do filme Crepúsculo, fui relutante ao cinema. Mas ainda assim curioso, e esperando não apenas encontrar a história de uma menininha tola, dividida entre 2 amores (ou criaturas). Pois a releitura dessa obra pela psicanálise de Freud implicaria numa temática mais tórrida, sugerindo um “romance” entre chapeuzinho, lobo e vovó! Mas o filme também não vai para esse lado!
Além da curiosidade, fui apreciar a atuação de Amanda Seyfried, cujo trabalho acompanho e admiro desde “Meninas Malvadas” (2004). Amanda vive a protagonista Valerie (chapeuzinho vermelho), que é aterrorizada por um lobo, ou lobisomem. A história se passa na Idade Média, apenas em cenário e figurino. Pois os valores e a atuação das personagens são bem século XXI, principalmente as danças e comemorações. Uma adaptação, algo diferente, que nunca havia visto antes em outros filmes! A temática da Igreja Católica e as lutas em nome de Deus também são exploradas na história.
A fotografia do filme também está incrível, principalmente as cenas em que Valerie trajando a sua capa vermelha saí caminhando floresta à dentro, caminhando na neve, com as árvores e o chão todo branco. Só o vermelho da capa se destacando!
É claro que tem a clássica história de amor, e a romântica disputa de Chapeuzinho por 2 rapazes. Ela é apaixonada pelo humilde lenhador Peter, entretanto é ao rico Henry que sua família a promete em casamento. Mas, que para mim, essa disputa fica em segundo plano na história. Pois a grande diversão do filme é coletar e ficar atento às pistas para tentar adivinhar qual personagem é o lobo.
Simplesmente fantástico, quando revelada a identidade secreta do lobo!
Recomendo.
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