Trata-se de um filme francês com um toque de musicalidade. Algo diferente pra mim, pois foi a primeira vez que assisti a um musical num outro idioma, que não o inglês. Como eu adoro música francesa foi uma experiência bem interessante.
A história se inicia na Paris da década de 60 e vai até Londres nos anos 2000. Contando, por um ponto de vista divertido, os conflitos amorosos de mãe e filha, Madeleine e Véra, ao longo desses anos. Por diversas vezes, passado, presente e futuro são intercalados, ocorrendo uma espécie de interação entre eles.
O tema central do filme é o AMOR, expressado sobre diversas formas e faces, por cada uma das duas. Ou por meio das outras personagens também! O Enredo da história não é simples ou óbvio, mas extremamente eficiente. Cercado de altos e baixos, encontros e desencontros, o filme tenta explicar, discutir e argumentar sobre o Amor, do jeito que ele é. Ou seja, romântico, complexo, inexplicável e até mesmo indecifrável. O Amor acontece, porque aconteceu! Ele existe porque tinha que existir e não precisa de nenhum argumento racional para explicá-lo ou justificá-lo. Por mais incoerente ou estúpida que a situação pareça.
Falar bem do trabalho e da atuação de Catherine Deneuve é chover no molhado, como sempre ela está incrível e compatível com as personagens que representa.
Falar bem do trabalho e da atuação de Catherine Deneuve é chover no molhado, como sempre ela está incrível e compatível com as personagens que representa.
Uma coisa intrigante no filme são os sapatos, não ficou muito claro pra mim o que o diretor quis representar ou simbolizar com esse objeto. Elemento esse, que é utilizado até mesmo no cartaz de divulgação. A única coisa que passou pela minha cabeça sobre esse assunto, é que talvez os sapatos representem os rumos ou caminhos que uma pessoa possa vir a tomar em sua vida, algo que simbolize as suas decisões e escolhas. Mas são apenas meras especulações!
Afinal, tudo começa e tudo termina com um sofisticado e caro par de sapatos.
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